Histórias do valor social e econômico da floresta em pé

Por Sérgio Abranches

, por Ecopolitica

A discussão hoje no mundo todo é como aumentar a cobertura vegetal e a área florestada. Só no Brasil se quer votar mudanças no Código Florestal que facilitam o desmatamento e liberam desmatadores de recuperar matas ciliares e áreas de preservação permanente desmatadas.

Uma visão atrasada da agricultura, da floresta e do desenvolvimento no século XXI está criando a falsa impressão de que mexer no código florestal, como está proposto é necessário para a agropecuária nacional. Não é. Esta é uma demanda de uma fração dos produtores. O problema é que aqueles que não praticam o que essa fração pratica, ainda se deixa representar por ela, para seu próprio risco. O porta-voz dessa fração passou a ser o relator do projeto de mudança, o deputado Aldo Rebelo. Muito conveniente para as lideranças ruralistas, que não precisam aparecer e o abastecem nos bastidores.

Na luta contra aqueles que resistem a esse tipo de mudança no código, embora defendam sua atualização, os argumentos são muitos e de pouco conteúdo. É um projeto sem técnica, de qualquer tipo, até legislativa. Escolhi esses três da variada gama de supostas razões para ser flexível na preservação florestal porque são bem interessantes: “é coisa do ambientalismo radical”, “se não mudar vai faltar comida” ou “querem que a floresta seja um santuário”.

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