A combinação de um governo único por mais de 40 anos, tendências políticas latentes que irrompem com violência e Forças Armadas que se fragmentam para entrar numa guerra civil, parece um fenômeno especifico na Líbia, que dificilmente se estenderia pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Entretanto, o fantasma da rebelião bateu em 2011 na porta de outros produtores de petróleo, em formas que variam de petições de intelectuais apoiados por dezenas de assinaturas até confrontos armados e repressão a milhares de manifestantes.
A revolta no Oriente Médio e na África do Norte “é uma onda poderosa que tem muito caminho a recorrer antes de que esgote a potencialidade de seu movimento, afetando outro produtores de petróleo”, disse à IPS o professor Michael Klare, que leciona Paz e Segurança no Hampshire College de Massachusetts, nos Estados Unidos.
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