Com armas não tripuladas de longa distância, sem lei, os EUA matam mundo afora – no Paquistão, na Somália, no Iêmen, na Líbia. Agora é a vez da Síria? Segundo o Instituto Watson de Estudos Internacionais da Universidade de Brown, nos EUA, na guerra que os americanos promoveram no Iraque foram mortas entre 224 mil e 258 mil pessoas, das quais 125 mil civis. Os feridos foram 365 mil. Sete milhões ficaram desabrigados. A guerra deixou outras cicatrizes. Nos dois conflitos que os americanos desencadearam a partir de 11 de setembro de 2001, somando o do Iraque ao do Afeganistão, no final das contas terão gastado entre 3,7 trilhões e 4,7 trilhões de dólares. Como se sabe, os EUA estão formalmente quebrados. Medido como porcentagem do seu PIB, o déficit público do país é comparável ao da Grécia: 8,7% (contra 10% dos gregos, 1,7% dos chineses, 1% dos alemães e 2,6% do Brasil). No orçamento que enviou ao Congresso no ano passado, o presidente Barack Obama previa para este ano um déficit de 3,5% do PIB. No que enviou no mês passado, admitiu que o déficit de 2012 cairá marginalmente, para 8,5% do PIB. Os americanos têm seus trunfos, é claro. Leia mais
A nova guerra americana