Portugal terá a partir de agora um novo pólo empenhado não apenas na análise da “anatomia” da crise econômica, política e social em curso, mas também na busca por alternativas ao “pensamento único” que confere prioridade absoluta aos “mercados”. Foi lançado nesta semana, em Lisboa, o Observatório sobre Crises e Alternativas (OCA), iniciativa do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (UC), em colaboração com o Instituto Internacional para os Estudos Laborais (IIEL) da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O novo observatório assume três objetivos primordiais, segundo Boaventura de Sousa Santos, sociólogo português que dirige o CES e também assina colunas na Carta Maior. O primeiro deles é tornar mais precisos o diagnóstico e a caracterização das crises que a sociedade portuguesa vive. O segundo é acompanhar de perto as políticas públicas aplicadas nesse cenário. E o terceiro é identificar soluções e respostas que alarguem o leque de alternativas a considerar no debate público. Leia mais