Brasil exporta modelo de produção e riscos para África e Caribe

Por Thaís Brianezi, do Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis

, por Repórter Brasil

Objetivo do governo é consolidar etanol como commodity. Transferência de conhecimento e investimentos são acompanhados de potenciais impactos sobre a vida de trabalhadores, comunidades tradicionais e meio ambiente

Para que o etanol de cana-de-açúcar se torne uma commodity, é preciso ampliar o número de países produtores. Os empresários brasileiros e o governo federal sabem disso e, como estratégia para viabilizar as exportações do produto à Europa e aos Estados Unidos, incentivam a expansão da atividade sucroalcooleira na África e América Latina.

"Para formar um mercado internacional, é preciso ter mais países ofertantes. Só assim vamos desenvolver um mercado futuro, com negociações em bolsa", diz Alexandre Strapasson, coordenador do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Leia mais