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Revolução de Jasmim : a comunicação em rede nos levantes populares da Tunísia

, por Revista Tematica , DI FÁTIMA Branco

Résumé en français : Cet article analyse le rôle de la communication dans le processus de la Révolution du Jasmin en Tunisie, notamment grâce à l’utilisation qui a été faite de différentes plateformes de réseaux sociaux sur Internet. A la lumière des contextes socio-économique et politique pré-révolutionnaires, il décrit les stratégies d’organisation et de mobilisations des manifestants contre un Etat répressif.

A queda do presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali , há 23 anos no poder, no dia 14 de janeiro de 2011, depois de quatro semanas de protestos, é provavelmente o contecimento público mais importante registrado em décadas no Norte da África e Oriente Médio. Mais significativo por que foi além dele próprio e deflagrou uma onda de levantes populares que, como a uma fileira de dominós em cascata, fez desabaras ditaduras no Egito (11 de fevereiro) e na Líbia (20 de outubro), além de acarretar manifestações de descontentamento com modelos de governo em mais de uma dezena de países do mundo árabe, como Argélia, Síria, Iêmen, arrocos, Jordânia, Bahrein etc.
Para interpretar o gênesis das revoltas e entender os seus desdobramentos nos meses subsequentes à Revolução de Jasmim, jornalistas, pesquisadores e estudiosos se esforçaram para explicar os motivos que teriam levado aos protestos. As mais paradoxais explicações emergiram nas páginas dos jornais, em programas de televisão,em artigos de revistas científicas e em livros recém publicados de como as manifestações aconteceram in loco, as estratégias de mobilização e as próprias técnicas compartilhadas pel os manifestantes nas ruas.

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